quinta-feira, 5 de março de 2009

A vitória dos Marajás!


Pois é! A comissão de infraestrutura foi gongada... é uma pena ver esse nosso conhecido colega com um cargo tão importante nas mãos e os senadores tendo que agora barganhar com uma pessoa de histórico, digamos assim, escuso! Ainda mais sendo em detrimento da corajosa Ideli! Mas enfim, não adianta chorar pela camisinha estourada. O que eu achei que ficou claro nessa votação foi a existência indiscutível de um Brasil quinhentista e o outro Brasil do século XXI. Os mesmos poderes de sempre deram suporte a essa derrota, e que ás vezes tentam se aliar ao governo devido ao mais absoluto parasitismo. Falo do PTB, de Bob Jefferson e José Múcio. O mesmo partido que resultou na cagada (diarréia mesmo) de 2005, aliados aos Demos ( que maravilha essa mudança de nome não? Obrigado ACM Neto) e o PMDB de Calheiros e Sarney nos impuseram esse resultado; do outro lado estavam a bancada governista e PASMEM, o PSDB!!!!!!!!! Como assim o tucanato foi favorável ao governo, se separando até mesmo de seus patronos, os pefelês? Muita gente costuma misturar coisas e não entende que há sempre um grau evolutivo na política em qualquer parte do mundo. É verdade que o Brasil só foi dar esse salto evolutivo na aurora dos anos 80. E da mesma forma que o tucanato de Franco Montouro e FFHH estiveram no palanque de Lula na vila Euclides, Ideli recebeu os votos Arthur Virgílio e outros bicudos. Ser oposição e governo não significa estar em desacordo sobre TUDO, minha gente! Eu e você podemos ser bem diferentes em relação ao casamento Gay, por exemplo, mas tenho certeza que quando o assunto é racismo ou o direito do sufrágio feminino iremos concordar (espero hehe). O tucanato representa nossa classe dominante moderna, que fala francês, que acha Obama o ungido, que entendeu certos pontos da sociedade. Da mesma forma que os girondinos na França quiseram o fim do absolutismo. As diferenças ideológicas serão latentes sempre, e sempre o PT estará de um lado e o PSDB do outro, mas realmente são os partidos a frente da nossa política, representantes de uma nova forma de pensar, que em alguns países já é antiga (não me refiro aos EUA!).

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