pro.cras.ti.nar: verbo, deixar para fazer algo mais tarde sinônimos: empurrar com a barriga, deixar pra depois, protelar, demorar, deferir, espaçar, usar delongas... Do infinitivo latino procrastinare. Eu procrastino Tu procrastinas Ele procrastina
quinta-feira, 19 de março de 2009
Chupa que é de uva!
Mais uma derrota ao PIG. Mais uma derrota ao Dr. Marco Aurélio Estrela de Mello. Tive que ouvir, durante muitas manhãs, a chamadinha da Band news antes do Ricardo Boechat na rádio (ridícula aquela chamadinha em formato editorial) contra a demarcação, fora as reportagens nos panfletos semanais (veja & cia.) que rolam por aÊ. Mas não foi dessa vez, PIG! Algo que esse povo todo aÊ tem que aprender é outro conceito jurídico tão importante, ou mais até, do que o conceito de propriedade. Chama-se FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE, caros colegas PIG. Está lá, previsto no art. 129 da carta federal. Antes de alguém gritar aos 4 cantos que um pedaço de terra é seu e somente seu, teremos que observar se o fato dessa pessoa possuir um naco (ou um horror) de terras, realmente cumpre a sua função social. Porque, opa! A coletividade é mais importante que o interesse privado. E pode ter certeza que grileiros, reais assassinos do Norte, não querem observar e tem raiva de quem observa tais preceitos.
Num segundinho de contato com a luz, o STF (inclusive o nefasto do Mendes) foi justo e deu de ombros para a campanha PIG de desfacelamento das nações indígenas, que preservam SIM seus costumes, tradições e história. Também estou mais do que de acordo com as 19 ressalvas. Acho que deve ter regulamentação para possíveis abusos e desvirtuamento do propósito da reserva, pois eu tanto discordo do Homem Lobo de Hobbes quanto do mito do "bom selvagem" de Rosseau. São tudo gente, gente! E bora conceder, porque se pedir demais e as coisas ficarem nas mãos desse povo, o BR volta ao quinhentismo numa edição mais moderninha. Capitania Hereditária pra todo lado, mas todas plugadas na NET.
Uma boa notícia para o dia de hoje, menos uma campanha PIG pro nosso dia a dia. Mas ainda temos a terrível CRISEEEEEE (apear dos claros sinais de recuperação, com saldo de emprego no positivo e tudo mais).
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