quinta-feira, 1 de julho de 2010

Crédito


Uma notícia de hoje me fez refletir a respeito de um dos elementos que temos que conviver mas, no entanto, não sabemos muito bem como lidar com ele. Quase sempre de maneira descuidada e cheia de preconceitos inseridos por nossa herança cultural.

Primeiro, interessante como a questão do vice está sendo tão importante nessas eleições, nunca se falou tanto em vice, será que o próximo ocupante do planalto já vai entrar setenciado à morte ou à renúncia?

Enfim, a notícia foi a respeito do vice bilhardário que Marina Silva escolheu pra sua chapa. Nem sabia que no Brasil havia tantos bilhardários assim. Mas o curioso é como a notícia de que alguém muito rico seja veiculada da forma que foi, como se houvesse algo de errado em ser muito rico, dono de grande abundância, e que isso seria, como que de certa forma, incompatível com o posto da vice-presidência. Não que isso me incomode no caso referido, acho é bom que Marina já largue com os descolados olhando pra candidatura dela assim: "hummm...".
Contudo, vejo nisso um emblema de como é a relação que nós brasileiros nos portamos diante o dinheiro. Nunca enxerguei nada de errado no dinheiro em si, nem nas pessoas que o cultivam de forma esplendorosa, não, ao contrário, sempre achei interessante como certas pessoas conseguiram atrair para si tamanha potencialidade de fazer o que querem. Isso poderia criar um paradoxo em se tratando de alguém que se diga esquerdista, coisa que sou desde que eu me entendo de gente, mas antes que pensem que eu estou me curvando ás maravilhas capitalistas, infelizmente estou muito longe dessas maravilhas todas, nunca vi a questão do dinheiro como sendo a razão central das disputas pelo poder. Melhor exemplificando, nada de errado com Luís XIV, enquanto dono de suas posses, que ele imaginava ser o Estado, mas falo de suas posses pessoais. Nada de errado com Bill Gates, Rockfeller, Eike Batista, enquanto dono das posses que tem. Em toda a obra Marxista sempre encontrei isso contrastado muito nitidamente, coisa que aprendemos na quarta série com a Tia de ciências sociais, bens de produção/bens de consumo.


O que sempre me incomodou foi a existência de coisas como as crianças do Malawi, a miséria completa que vi muito nordeste adentro, e aquilo sim, me incomodava, e muito, sempre me incomodou. O Problema não é ser Elite... é impedir que o outro, ao menos, seja um servente que sirva (adoro servente que serve) com dignidade mínima. A vida e as circunstâncias colocou aquele sujeito naquelas condições, ok! mas ele naquela situação, como faz parte da sociedade que eu vivo, não me interessa que ele seja algo muito próximo a urubus cercando uma carcaça, ás vezes até menos que isso, pois como todo animal necessitado e cheio de instinto de sobrevivência não pensará duas vezes e fatalmente irá prejudicar e tomará daquele que tem sobrando. Portanto, por um instinto natural MEU, eu me colocando em primeiro lugar, não me sinto confortável diante uma realidade dessa. Aliado a isso tem o choque, a inconformidade com a cena de crianças aos tapas disputando uma moeda de 5 cruzados nas estradas do Maranhão, aquilo por si só enche o peito de solidariedade. Não é certo pessoas, animais que sejam, passando por uma situação daquela. Não que eu vá me desfazer de tudo que tenho e socializar a miséria, mas no lugar disso posso querer que haja um grande gerenciador capaz de produzir políticas públicas que minimizem o sofrimento alheio, em outras palavras, um Estado forte, capaz de aglutinar para si os interesses comum, entre eles, a erradicação de cenas como as que descrevi. Estado, Estado, ando tão leviatãnico ultimamente, mas é como penso. Mas enfim, assunto pra outra hora.

Voltando ao dinheiro. É impressionante como trazemos no inconsciente a figura do dinheiro como algo a ser evitado, sujo, marcado pelo demérito. É de bom tom por essas bandas mostrar desinteresse por essa chave que apenas serve para realizar coisas. É neutro. Mas quando empregado para fazer o que o espírito pede, é de uma maravilha sem tamanho. Coisa que todo mundo sabe, tradição católica, valorização do desapego, e tudo mais. Vemos o grande rico como aproveitador... ora, se é rico dessa forma é porque tirou muito proveito, portanto é sujeito sujo e mau caráter! Porra nenhuma!!! tirou muito proveito dos aproveitáveis, e mandou nos comandáveis. Claro que o juízo de boa fé entra em jogo e como tudo não deve ser a questão principal do indivíduo, primeiro ele, o indivíduo e os valores que carrega, e depois as coisas que deseja etc e talz. É algo difícil de se descolar dessa imagem que fazemos do dinheiro por aqui, milênios colocando a auto-satisfação como mapa dos infernos... mas a igreja tá lá, riquíssima, sempre esteve, e gosta tanto do acué que tem que quem decide ser membro vai ter que trepar com criança pra num repartir o bolo.

É de certa forma uma democratização do poder, ao invés do puro escambo inserimos um conceito mais versátil de trocas, não importando quem o possui, todo mundo o quer e não quer saber de onde vem.

A supervalorização desse poder é também um erro. A sua abundância por si só não é capaz de fazer alguém ser mais ou menos virtuoso, e é essa a grande lição que os americanos estão aprendendo. Nós aqui estamos no caminho oposto, precisamos ver que é um elemento necessário em nossa realidade. A gente já nasce achando que estamos devendo aos nossos pais. É uma relação perversa de necessidade e pavor, causando umas relações doentias, do mais muquirana ao completo pródigo. Também deixar de lado a hipocrisia, todos nós o queremos porque todos nós queremos satisfazer aquilo como julgamos como algo bom, e em grande maioria, todos quremos coisas boas; e quem disse que não há capacidade material diante de nós que satisfaça a todos??? O universo é tão rico, a existência é tão cheia de riquezas, descendemos de uma fonte inesgotável de tudo quanto é coisa boa e não há sequer o mínimo para que se possa passar por uma vida com dignidade??? credo... Malthusianismo mais que ultrapassado! Isso é enxergar pouco, pensar pobre, e quem pensa pobre naturalmente será um pobre.

O diabo é que pensar dessa forma pobre nos transforma em parasitas de quem já enxerga as coisas de outro modo, não que cause grandes desconfortos, como qualquer parasita é só mandar uma dose de licor de cacau Xavier e tá tudo resolvido. E o parasita desce ralo rumo ao esgoto até decidir não ser mais um verme.

Trazendo o assunto pro viadeiro fica uma coisa mais interessante ainda. Viado quer ser bonito e rico, nessa ordem. Vivemos a sexualidade de forma muito intensa. Já pros demais setores é mais importante ser rico, a mulher quer sustento pra sua prole e HT pobre tem que ser muito, mas muito gostoso pra causar algum alvoroço e lograr os sucessos que deseja. Mas o problemas é que geralmente o espelho do viado é repleto de defeitos e sua correção demanda muitas custas, é onde entra o dinheiro num primeiro momento, e em segunda instância, as satisfações mil. Viadeiro ao qual me refiro é a comunidadchi aqui onde eu vivo, que por acaso é o centro e a meca dos baitolas brasileiros. Bixa já enxerga o dinheiro de uma forma mais utilitária, bixa quer ser rica, lógico, mas não pela demonstração apenas. O viado quer viajar muito, se colocar toneladas, fuder horrores, causar impacto com os novos modelos que delineiam os músculos, em suma, satisfazer a si próprio até dizer chega.
Basta fazer uma comparação aê e ver como é empregado o dinheiro da baitolada e a satisfação atingida. Caso conseguíssemos nos livrar cada vez mais dessa visão mórbida a respeito do acué, coisa provinda de nossa cultura católica, seríamos gazelas muito mais realizadas.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tapa Buraco


Campanha presidencial começando e uma vontade danada de expressar os absurdos políticos e midiáticos que traz consigo esse período que nos visita a cada 4 anos. Na pauta do momento está o dilema de um segmento político que encontra-se perdido, vacuoso, sem discurso nem programa... carregando embaixo do suvaco uma cartilha quinhentista de um mundo que já não existe mais, quem dirá um Brasil que exista...
Depois de muito vuco-vuco foi escolhido o vice da chapa "Brasil 500 anos", ninguém melhor para apostar numa chapa desta que um Indio. Uma escolha cheia conturbações, uma novela triste, monótona, que faz os esforços progressistas sentirem-se sobrepujados. Que graça tem brigar com essa gente?? A julgar pela pré-campanha, meu Deus...

Indio Costa (who?) DEM-RJ (gsus!!) foi o escolhido, depois de de umas tungadas dos coronéis nos tucanos, eles desisitiram de Álvaro Dias (creio em Deus pai) para uma chapa puro sangue tucana, muito desejada pelas vontades ditatoriais serranas. Daí que Serra, vendo seus tempo de Tv sendo ameaçado, teve que dar lugar ao fisiologismo partidário, contra o qual luta e é um de seus palanques nessa campanha. Nisso o DEM encontrou-se menos que despregiado, e soltaram coisas do tipo " a campanha nós já perdemos, só não podemos perder o prestígio". Sem falar que o escolhido é um rapaz que lutou pela ficha limpa tendo uma ficha um tanto quanto suja, envolvido numas licitações esquisitas de merendas escolares no Rio, e seu maior envolvimento com o candidato que integra consigo a chapa foram 15 minutos finais do último jogo do Brasil.

Dá graça numa campanha assim? iniciada cheia vergonha alheia???

Insistiram em um candidato vazio e sem projetos, que porta apenas uma pseudo eloquência quando o assunto é desafogar as contas públicas. Só e somente só.

Isso nos remete à uma análise mais minuciosa a respeito da estrutura que compõe hoje a oposição no Brasil, melhor, que compõe as forças conservadoras deste país, já que temos que aguentar na oposição gente vingativa e amarga, Marina e PSOL. Somos uma colônia de uma civilização agressiva e muito vaidosa, que pouco respeitou o outro como ele é e como ele quer ser... por séculos fomos uma Europa de quinta, de coronelismo e vassalagem que eram assim considerados segundo suas origens étnicas... numa canetada decidiu-se que seríamos uma república igualitária, fraternal e positivista, quando na verdade estávamos ainda saindo do feudalismo americano. Mandava no país uma corrente de pensamento branca, afastada da realidade da maioria, gente que adquiriu certos princípios iluministas mas não tinha campo de aplicação entre os seus e muito menos vontade de tocar em privilégios que presumiam ser oriundos de Deus... e assim foi até a metade do século passado quando o capital internacional encontrou aqui um campo a ser explorado. Houve nisso a primeira tentativa de fazer o Brasil ser o país que merece ser pela sua grandiosidade e potência... acabou com um suicídio no Catete seguido por alguns anos de Ditadura. Tomou seguimento sem grandes traumas o conservadorismo tupiniquim, pra quem é tudo preto no branco. Família patriarcal, retidão nos valores, diversidade apenas no guarda roupa, sem muita criatividade até a chegada de nomes como o de Herchcovitch (êrrr), mas o fato é que o topo da nossa pirâmide social sempre esteve muito confortável em dar continuidade à sua herança de privilégios e manejar a massa da população de acordo com seus caprichos, massa de origem católica, conformista, crentes que estão inseridos em uma sociedade meritória, "um dia eu chego lá"... O tempo mostrou que o único mérito agraciado é a capacidade de tomar vantagem ás custas de sofrimento alheio. Mas 500 anos são 500 anos e não são em vão. Somos todos realmente e naturalmente iguais entre si, e não porque Rosseau descobriu que éramos e Napoleão inseriu na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Como seres dotados de iguais capacidades as massas passaram a ver com seus próprios olhos, e num descuido antipatriótico fanático com as "maravilhas" modernas que se sucediam à aparente vítória do capital como única possibilidade de regramento social, o mais abastados esqueceram da capacidade daqueles que dão sustento às suas benésses, de tão satisfeitos que estavam na letargia com seus ganhos e a traquilidade que a história erroneamente lhes ensinava. Vimos a subida da esquerda ao poder em quase toda América Latina. Com a pouca "educação" que tinha diante de suas mãos, a maioria dispunha de outro fator não contabilizado, a inteligência progressiva que carregamos devido ao fato de simplesmente existirmos. A chamada perspicácia. Voltando à nossa situação do pandeiro aqui, pouco adiantou tantos mensalões, bob jeffersons, dossietes, o escambau, Lula foi reeleito de goleada; enquanto a direita se desestruturava... o coronelismo secular via seus nomes ou irem pras covas (ACM) ou perderem seu quórum eleitoral, a outra parte mais sofisticada esteve muito tempo viajando pro exterior bebendo em fontes já esgotadas, acreditando que seus currais estariam a salvo e o segredo seria fazer o de sempre.

O PFL se endemoniou e recebeu, como última lembrança de uma força que já comandou o país, uma crise institucional no único membro da federação que comandava. Encontra-se agora na possibilidade de se "enanicar".

A crise, tão bem vinda por aqui pelos nossos jornalistas por abrir uma suposta possibilidade de derrubar o governo vigente, não pegou, ao contrário, nos enalteceu e fez o Brasil virar escola meridional de como conciliar selvageria capital e interesses de Estado.

PSDB é a sigla escolhida por uma classe que não gosta de siglas, que nega ideologias, quando na verdade é a classe mais apegada a uma ideologia. Já parou pra pensar no que vem a ser um "conservador"? alguém que quer conservar... manter como está, não admite mudanças, e isso nunca está ligado ao retrocesso, mas ao progresso, é um segmento que tem por ideologia a repulsa à tudo que se trasforma, um sofrimento eterno já que tudo que existe é uma transformação constante, e são constantemente levados pelas ondas de melhoria como estamos vendo hoje. Em realidade, o PSDB jamais foi um grande partido, uma dissidência de alguns letrados que não acreditavam na chibata, mas na força da palavra como forma de convencimento, e por sua casca mais modernosa conseguiu agregar para si toda a ala conservadora do país. Elegeu presidente graças à uma chancela aberta por Washington aos países latino americanos e no eterno medo tupiniquim do barbudo de então, deu o golpe da reeleição e assim permaneceu por mais 4 anos. Criou força entre a patronagem e obviamente no estado onde ela é mais atuante, SP. Tenta a todo custo nos fazer reviver a primeira república Café com Leite, numa tentativa burra, muito burra, de evitar ver que existe mais 20 estados, ao menos, que são diversos em costumes e anseios, e que não querem ver mais um estado só dando todas as cartas do jogo. Nem mesmo a população de SP mais os quer no planalto pelo jeito. O PSDB não tem organização nem estrutura partidária, seu grande feito é ser anti-PT... é um partido sem alma, sem paixão, qualidade tão cara a qualquer entidade que se pretenda como partido político...

Obviamente as forças minguantes de um imperialismo decadente ainda se encontram atuantes no mundo e estarão presentes em nosso dia a dia por algum tempo, sobretudo nessa corrida presidencial. Em jogo está o papel do Estado. Presenciamos a descontrução estatal por 14 anos no Brasil, de um Estado que já pouco existia. Essa é a grande "não-ideologia" tucana. Basta reparar nas teclas apertada por Josésito. Seus grandes feitos??? bem, temos aqui a nota fiscal paulista.. o cidadão servindo de fiscal tributário, repartindo os ganhos que o estado tem evitando a sonegação. Parabéns! Boa idéia. Dammm Palocci. Temos também o trecho sul do rodoanel, obra muito polêmica e iniciada há 16 anos por aqui, desafogou nos horários de pico a av. dos Bandeirantes. Muito bom pra mim que tenho que fazer a rota ABC-Butantã muitas vezes. Parabéns. e o que mais... bem.. é isso! só! de alguém que ocupou a prefeitura por 2 anos, tapou alguns buracos nos jardins, rampa anti-mendigos, fechou o Atari, ameaçou acabar com o autorama... e... isso.. tudo isso é o que temos de José Serra, e é isso que ele quer pro Brasil, fazer que esqueçamos que existe um Estado. Em entrevista a Miriam Leitoa disse que sonha com o projeto de lei exigindo que no Brasil venha relacionado todos os impostos cobrados e embutidos nos preços dos produtos. Muito a favor eu sou da maior consicentização possível do cidadão, mas com certeza não é esse o intuito, mas sim que o cidadão pense: " eu tô perdendo tudo isso pro governo?" Enfim, e dar a retomada do desmantelo estatal na contra-mão mundial, quando vemos, após uma crise cíclica do capital, empresas como a GM tornarem-se estatais, sem falar nos empréstimos do dinheiro do povo salvando bancos irresponsáveis pelo mundo. Claro que as ineficiências são tão numerosas quanto as suas competências, mas isso significa que devemos aprimorar o poder do interesse comum, e não destruí-lo favorecendo o interesse privado.

Os ganhos de um Estado mais ativo é o testemunho que o Brasil está dando ao mundo, e é exatamente este o seu diferencial dos outros países que foram pegos em cheio pela crise.

Quando o assunto é tendências e caminhos do Brasil, o PSDB mostra que tá mais por fora do que bunda de índio.

sábado, 8 de maio de 2010

Mãe


Menina simples, inocente, cheia de ansiedades e um mundo de experiências a aguardava. Seu maior presente e infortúnio foi ter recebido a dádiva de se entregar ao amor com toda força que lhe foi dada pela divina Providência. Conheceu um homem a quem se entregou de corpo e alma, depositando denel todas as espereanças que tinha. SOFREU! E como sofreu. Sofreu pelas incompreensões, pelas inexperiências, pelos familiares contrários, pelos limites que a vida lhe impôs... e foi negligenciada. Isolou-se em si mesma, a vida a afastou daqueles a quem amava, mas lhe reservou um cosmos de novas almas simpáticas por seu jeito espontâneo e extrovertido... e então construiu novos laços, laços de alegria e formou-se uma verdadeira família, todos unidos pela alma, gente que certamente poderia contar com ela e ela contar com todos eles, um ciclo de bondade sem as obrigações consaguíneas. A vida também lhe reservou dois filhos, criou-os praticamente sozinha, com todos os fatores que dificultavam a educação de filhos naqueles dias por si mesma! Longe da segurança de seus familiares, ao lado de um marido, que pelas circunstâncias da vida, não foi capaz de dar uma assistência que costumeiramente é reservada quando se pretende criar filhos. GRANDE BOBAGEM!!! O que a vida lhe faltou com instruções lhe deu de sobra de inteligência, pureza, boa vontade e AMOR. O amor puro, aquele sem explicações, que o indivíduo apenas sente, não obedece porcaria de regras nem convenções, o amor PURO, do jeito que o criador lhe deu.
E o resultado não poderia ter diso mais magnífico. Formou-se dois Varões, pessoas dignas, do bem, como não poderia ser diferente quando se é tocado pela força do amor puro. O mais velho a ama como se não houvesse amanhã, a quer somente para ele e tem um ciúmes inocente de uma alma carente.
E como presente, recompensa pelos seus esforços, sua fé em si mesma, no futuro e sobretudo nas forças da criação, DEUS lhe deu como filho alguém excêntrico. Enxergou nele tudo aquilo que poderia ter sido e que não foi. Como ela, ele também passou parte de sua vida sendo incompreendido, mas se ela, que é uma frágil flor feminina, teve as forças que teve, este possui forças que nem ele mesmo entende. Cheio de garra, de anseios, sonhos, com uma ligação particular com a soberano divino, nele mora o amor puro de sua mãe, seus únicos obstáculos e decepções é não poder dar à mãe tudo o que ela quer, não importando o que seja, para ele, jamais nessa terra, haverá alguém que a supere, será até a eternidade um feitor de suas alegrias e sempre estará e será por ela, lhe emprestará todas as qualidades dadas por DEUS para que enxergue a vida no seu jeito mais pleno, para que sinta cada vez mais sua alma pura, e a energia que cala todas as coisas, a energia do AMOR.
Desculpe, ainda não posso dar jóias, viagens todas que eu sonho, roupas da alta costura... por enquanto tenho capacidade de dar essa perfumada flor e a promessa que te amarei sempre.