Tudo azul, muito brilho, muita beleza, muita harmonia e muito novo. Minha sensação com o filme? uma nova experiência, um novo patamar de cinema e muita curiosidade em detectar algumas mensagens que agora são passadas à cultura de massa. São 2 horas e 40 minutos que não senti passar. Sem discorrer a respeito das qualidades técnicas do filme, que eu achei perfeito, e o roteiro, que em uma leitura menos profunda parece ser conjunção de Pocahontas com as batalhas de Sr. dos Anéis, o filme permite uma reflexão mais curiosa. Quais as prioridades nossas aqui enquanto humanos? Sério; quem em sã consciência iria preferir ter os 20 bilhões a quilo da tal pedra a viver em um mundo daquele? E o pior, achar que isso daria razão para até mesmo a destruição daquele cenário. Seria a sensação de poder dos terráqueos entre os seus? O orgulho de se sentir o maioral? O poder de suprimir o desejo do outro? Aquele sentimento que levou Julio César a profanar que antes ser o segundo em Roma que o primeiro na Gália? Fiquei com essa dúvida constando nas minhas idéias durante a projeção. A maldade no filme tem cara da incredulidade, de escárnio, do pouco caso, e é cega, porque eu no mínimo daria ouvidos quando se está diante de toda uma nova condição de existência. Outro ponto curioso, nós somos o nosso corpo e nossa mente, ou somos uma essência? O corpo ali era o de menos valorozo, uma roupagem, um pininho que pula as casas em um jogo de tabuleiro. Nem a mente que geralmente que pensamos ser o filme sugere que também não o somos. Somos uma essência, única, que leva consigo todo o restante, seja a aparência, lembranças, capacidade e o modo de agir. Linda a mensagem de união, de integração plena com os elementos que nos rodeiam, de respeito e conexão com um poder que apenas é sentido. Grande filme.
Julio César disse o contrário: “É preferível ser o primeiro numa aldeia a ser o segundo em Roma.”, ademais ele 'profanou' boa parte do mundo antigo, mas não esta frase, esta ele 'proclamou'.
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