terça-feira, 13 de março de 2018

STAR ARCANS


Meu primeiro contato com Star Wars foi através do saudoso desenho do SBT, Os Muppets Baby, que faziam várias referências à febre e maior bilhetereia Yankee de todos os tempos. Já de um pouco mais idade e já rato de video locadora, vi a primeira trilogia, ou seja, sou geração que acompanhou SW em ordem cronológica de lançamento. Vi alguns nas Sessões da Tarde, mas o brasileiro, aos votos da Globo, parecia apreciar mais  Caravana da Coragem, também de George Lucas, também do Universo Star Wars.

Como qualquer sujeito a propensão Maria do Bairro, achava um absurdo a crítica ser unânime em escolher o Império contra ataca como o melhor SW já produzido, o Retorno de Jedi era o Bem sobre o Mal, oras, e isso nos diz muito mais da humanidade a qual estou agora inserido do que a qualidade do episódio VI de SW. Vivi a febre SW planejada durante a remasterização e relançamento nos cinemas da trilogia no meio dos anos 90, que preparava os fãs para a trilogia que viria. Amava muito  tudo aquilo, viver nas estrelas, o escapismo, uma saga, ou seja, uma questão familiar ser o vórtice central que maneja os destinos de toda uma Galáxia.

O episódio III lançado em 2004 me deixou cartático. Algo ali pegara a minha alma. A luta interna da dualidade, as sombras que se baseiam no medo, os subterfúgios de figuras consideradas heróis e que depois se mostram as piores das criaturas... a sentença à Anakin a viver  por todos os seus termos daquela forma semi-humana. A queda de uma democracia e a ascensão de uma tirania. O golpe. A involução social, galática no caso.

Fazendo uma digressão aqui, em toda doutrina kardecista aprendemos que involução é algo inexistente, mas analisando bem aprofundamente e cernemente, kardec e os espiritos evoluídos se referiam à essências individuais. Comportamentos e Sociedades são completamente involuiveis.

Não foi a toa que o episódio III sempre foi meu preferido desde seu lançamento. Depois de descobrir meu passado espiritual, fez sentido. Se me permitem a pouca modéstia, sou um Arcano... da Ordem dos Guardiões. Que em firmamento diante da face do Criador, me incumbi dentre muitas coisas a cuidar de involuções. Recolocações evolutivas. Exílios e Regressos. Tem muito a ver com a carreira que escolhi para viver, e muito a ver com as chamadas forças de esquerda. É o  meu know how essencial, Sempre amparado no magnetismo e fluidez superiores. Lembro com as dores que lhe são devidas, das quedas de sociedades, que as vistas de qualquer sociedade hoje, seriam utópicas, aqui na terra, aqui nesse plano, e em outros também. nas diversas e mais variadas condições de existência; especificamente quanto a terra a vivência atlanti-lamuriana me veio como um tornado  de grau F7, também conhecido pelos climatologistas como "dedo de Deus". Ali, algo entre a terceira e quarta dimensão (condição que o filme black panther ilustra muito bem como era), tendo sua era de ouro há 30 mil anos atrás e queda em torno de 12 mil anos  atrás, vivi uma história intensa e que não passara da pós adolescência. Apesar de lamuriano, era gêmeo e vivia mais em Atlantida. Meu gêmeo era como lamurianos, mais escuro, mais identificado à natureza, eu puxava mais aos atlanti da qual éramos mistura. Mais claro, em pele, cabelos e olhos e instintos atlanti que também remetiam aos exilados da constelação do concheiro, os famosos exilados de capela que viriam a ser a raça adâmica.

Tema bem tocado em sincronicidade em vasta literatura new age, ou espiritualista, umbandista ou no universalismo crístico de Roger Bottini Paranhos. Ali se conta com as faltas e erros naturais de quem está sob o peso do véu. Pra mim, tais livros só inteiravam o que me vinham ao espiríto, assim como a santa que ganhei de uma amiga desencarnada em ascensão à Aruanda que fui buscar, segundo suas direções, em seu túmulo. Santa que me acompanha. Assim como tatuei o Olho de hórus ao relembrar todo pandemônio terreestre do passado, anos depois virou moda e reafirmei tudo através de um documentário  O Olho de Hórus, tatuei próximo à virilha em estilo maori há 11 anos, e sempre me lembra das sincronicidades e fatos. Tatuei para que a partir dali não fosse nunca mais tomado pelo ceticismo que uma vez tivera quando materialista dialético aos ditamos de Marx.

Naquela vivência vivi o amor, a amizade, estruturando o que viria ser o auge da Era de ouro, a matriz energética aprimorada, enfim. Muitos amigos meus, uma em especial virara divindade. Meu gêmeo também. que está por aê, aliás. Minhas veias proféticas, ou o simples dom da boa análise trazem coisas curiosas, como 3 textos abaixo deste quando trato a respeito da vice presidência e o que viera ocorrer 6 anos depois em nosso país.

Os arcanos são os oráculos maiores da cultura celta de visão de destino usada no tarot. By the way, um adendo do estilo sofrência de ser e viver. Comprei um tarot completo para passatempo e  até mesmo autoajuda. Me divirto bastante (rindo agora aqui inclusive, muito). Uma certa noite vi meu Crush em nova situação, bem acompanhado ao seu estilo singular (do qual já fui bandeirista e sou ainda, enfim) de um rapaz muito, muito bem apessoado e, naquela ocasião, achei que era uma passagem, o natural do meio gay, ou sei lá.. as relações estão mais líquidas cada dia que passa, eu sou eu estou em descrédito nas surras que já levei, quem dirá as gaylife style... cheguei em casa e brinquei de Tarot, deu que a pessoa iria se aprofundar com a outra, passariam a dividir o cotidiano, vira o aprendizado de um perante o outro, casa nova, uma nova vida, e a completude de experiência muito forte que não seria assim tão líquida. Dei de ombros e duvidei das cartas. Pois bem. Todo dia quando entro na rede social do sujeito alterno entre a sofrência e gargalhadas que ninguém entende. Já passei vergonha por tal situação em diversos lugares. Quando vi o sujeito morando nos termos que a carta me mostrava, tomava café em frente ao computador. Tive que limpar com alcool o monitor....


Voltando a Star wars, a nova triloga tô achando mais que demais, sem nem falar das tramas paralelas. O escapismo aludido por Chomsky tem sido os afagos da vida. O fato da geração nutella odia-la é melhor ainda. A trama traz novos emblemas da dualidade humana e faz refletir um bocado. Tenho adorado, inclusive em dar sempre uma nova roupagem ao layout geral que cada trilogia carrega consigo...


Que venha Han Solo...

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