segunda-feira, 1 de junho de 2009

O.N.


Todas as minhas expectativas a respeito da pregação do(a) reverendo Offer Nissim fizeram-se incorretas, incertas e fracassadas. Porque ele não tocou como em suas grandes apresentações, TOCOU MELHOR. Jamais havia visto a bunita tão à vontade em suas perfomances e no comando das pick-ups. Ela fumava, brincava com a iluminação, interagia como nunca e mostrou que realmente não era apenas um CD que entortava o povo lá embaixo. Offer não é DJ para espaço dividido. Não adianta trazer para a mesma noite Offer e Peter, por exemplo. A poderosa precisa do SEU dia, com seu nome emblemando ingressos e flyers, com sua foto e bateção de cabelo gritando em enormes painéis de leds. Tudo bem, querido. Se você prometer judiar conosco como fez no último sábado, daremos o glitter que tu quiseres. Só não entendo como tanta gente fala mal da mona e comparece em peso na boate. A verdade é que o ritmo dramático em tons verde e vermelho foi imposto à todo o viadero. Quem resistiu foi prostrado de bundas. Falava-se que não havia mais músicas, mais novidades, e que seria o mais do mesmo. Tocou pouco as antigas, e deu um show de tribalismo com Ofra Haza, minha preferida de suas últimas, além de Petra e todo o cd Happy People de inverno. E o povão adorou poder rebolar Like a Prayer, e fechou com seu primeiro hit de sucesso, Alone. E desculpe-me aê, John Neto, mas a diferença foi exorbitante quando Gabi Gabriela saiu e tu entrastes. Nem dá pra comparar. Tá aê, ás vezes dou o braço a torcer e confesso que há vida além Tribal, mas quando o bafo é bem tocado e por quem sabe, e sabe bem... menina... num tem Steve Pitron, Army van Meu cu, nem buceta nenhuma que se compare. É gosto de povão? Povõ de 5 mil pessoas? e o povo ainda quer ser mais VIP, gostando de som "fino", blá blá whiskas... como tem gente chata. Agora é só esperar mais semana e meia, ai!

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